Conheça os benefícios da Hiperautomação fiscal para o setor de energia

Lucas Ribeiro

No setor de energia os processos fiscais e financeiros são extremamente burocráticos. Saiba como eles podem ser resolvidos com a Hiperautomação!

Muito se sabe sobre os processos extremamente burocráticos enfrentados por diversos segmentos nas áreas fiscal e financeira. 


Entretanto, uma pauta que ainda está sendo desmistificada é a automação contábil e fiscal destes processos em grandes setores, como o de energia, e como a automação pode ser melhorada, quando substituída pela Hiperautomação.


De acordo com artigo publicado pela Cigniti Technologies em dezembro de 2021, as empresas dos setores de energia e utilidades estão entre as primeiras a implementar a Hiperautomação. Muitas delas já automatizaram grande parte de seus processos de agendamento de tarefas, cobrança e gerenciamento de contas, por exemplo.


Enquanto a automação fiscal permite que parte das tarefas sejam realizadas por um software, a Hiperautomação fiscal consiste em uma adoção de soluções que combinam IA (inteligência artificial) + RPA (automação de processos robóticos) + Analytics (análise de dados), que juntos, otimizam e transformam totalmente as atividades fiscais de empresas, trazendo inúmeros benefícios que compensam a luta com aqueles que resistem às mudanças e têm receios de perderem seus empregos.


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil é um dos países com maior carga tributária no mundo. Uma gestão tributária incorreta ou demorada em um setor como o de energia pode fazer com que muitos recursos sejam desperdiçados e trazer sérios problemas fiscais.


Acompanhe este artigo para entender mais sobre esse processo revolucionário de automação, as diferenças entre automação e Hiperautomação e como seu uso pode poupar tempo, dinheiro e mão de obra ao setor de energia.

 

Complexidades fiscais no setor de energia 

No Brasil, o setor de energia é uma das alavancas principais para a retomada da economia pós-pandemia de Covid-19, movimentando mais de R$ 400 bilhões por ano, segundo dados do Ministério de Minas e Energia registrados em maio de 2021.


A legislação tributária brasileira é complexa e muda constantemente, isso pode atrapalhar a gestão financeira de qualquer empresa, causando um enorme gasto de tempo por parte da equipe destinada para tal função. 

complexidade fiscal do setor de energia começa à medida que cada uma das concessionárias atende diversos municípios e estados que possuem sistemas de tributos específicos e não padronizados, daí a necessidade de uma automação fiscal e contábil de qualidade.


Além disso, neste setor a legislação colocou o fornecimento de energia sobre a incidência de ICMS, assim como mercadorias. Isto gera uma dor ainda maior à indústria, além de todos os aspectos regulatórios, com determinações pesadas da ANEEL, que impactam até mesmo a tributação das empresas do setor

Segundo a PwC e o Instituto Acende Brasil, os impostos do setor elétrico representam quase 50% dos custos de operação das empresas do setor de energia. Este número reflete diretamente no preço final para os consumidores.


A partir deste ponto, a tecnologia de automação até pode auxiliar em alguns processos fiscais e contábeis, porém, a Hiperautomação pode desempenhar um papel fundamental auxiliando as empresas do segmento na gestão de todos os processos, contribuindo para maior eficiência e melhores resultados substituindo atividades manuais com até 98% de acuracidade.


A IA (Inteligência Artificial) da ROIT, por exemplo, interpreta 32 tipos de documentos de entrada (compras e pagamentos), além de já ter classificado e extraído mais de 20 milhões de documentos com OCR (Optical Character Recognition - Reconhecimento Ótico de Caracteres) e NLP (Natural Language Processing) oferecendo uma transformação digital inteligente para diversos setores.


Estas tecnologias podem ser aplicadas em áreas tributárias, fiscais e financeiras das empresas. Já pensou na possibilidade de finalizar o processo de entrada de uma nota fiscal que pode levar dias em menos de 5 minutos? Diferente do processo de automação simples, com a Hiperautomação isso se torna possível.

 

Entenda o que é a automação de tarefas e porque a Hiperautomação pode ser a melhor solução no setor de energia

Uma das dores principais de indústrias de energia na hora de buscar soluções tecnológicas é a de lidar com o volume de informações.


A automação fiscal e financeira permite que sejam automatizados os processos de pagamentos (folha, tributos, fornecedores), cobranças e extratos bancários trazendo benefícios para a empresa, tais como melhor controle financeiro, redução de falhas, aumento da assertividade e segurança de dados. Parece ótimo, não é mesmo? Mas tem como melhorar!


Com cerca de 2,1 bilhões de cenários fiscais possíveis no Brasil, torna-se humanamente impossível entender cada um deles de forma individual, até mesmo com ferramentas de automação. Porém, robôs especializados podem analisar essa diversidade de cenários em questão de segundos, entregando o melhor caminho a ser percorrido fiscalmente. 


O uso das tecnologias como a da ROIT, de Hiperautomação, torna as ações preditivas, pois é possível ter respostas rápidas e prever cenários a curto, médio e longo prazo, tendo, assim, uma bússola que aponta as melhores soluções no que diz respeito ao impacto contábil e fiscal das inúmeras normas brasileiras.

 

Como os efeitos de mudanças na tributação do setor de energia podem ser minimizados?

Segundo José Enrique Teixeira Reinoso, advogado tributarista, e membro efetivo da Comissão de Energia, Petróleo e Gás do IAB Nacional, o setor de energia poderá ser uma grande vítima na 2ª fase da Reforma Tributária, isso se deve às várias modificações tributárias realizadas, e inevitavelmente isso aumentaria a carga tributária efetiva do setor. 


Com ou sem reforma, essas mudanças constantes na legislação complicam ainda mais o cotidiano das empresas, trazendo problemas em questão de prazo e induzindo a erros no pagamento de tributos, atingindo diretamente os setores contábeis e fiscais.


Por fim, apesar da questionável justiça fiscal desses projetos de Reforma Tributária apresentados, é indiscutível o abalo que pode causar no setor de energia. A Hiperautomação vem como uma grande aliada automatizando processos e trazendo resultados mais rápidos e assertivos, com o acompanhamento de legislações por robôs inteligentes.

 

Diferenças entre automação simples e Hiperautomação

O uso de robôs nas operações fiscal e contábil tem se tornado uma pauta constante, o RPA (Robotic Process Automation) tem gerado melhorias nas atividades contábeis repetitivas, principalmente, naquelas com grande volume de dados. 


A automação fiscal por si só já deve reduzir a necessidade da intervenção humana nos trabalhos repetitivos do departamento fiscal de uma empresa contribuindo para tornar processos mais estáveis, mas a Hiperautomação pode elevar exponencialmente os níveis de qualidade e precisão dos serviços prestados.

Essa automação tem se tornado comum e, hoje, é uma das formas mais corretas e assertivas de aumentar a eficiência na gestão financeira, fiscal e contábil, economizando tempo, dinheiro e mão de obra que poderia ser utilizada em áreas mais estratégicas. 


Entretanto, a automação simples pode ser restrita a algumas operações e não processam um grande volume de dados com tanta precisão e rapidez. Além de serem caras, substituem pessoas e, por vezes, apenas tornam a ineficiência automática, sem uma efetiva mudança de processos.


Hiperautomação eleva os níveis de automação e sua qualidade com uma acuracidade jamais vista. Ela se tornou uma opção fundamental para setores complexos como o de energia, a partir do redesenho completo de processos e atividades. 


Em outras palavras, é fazer automaticamente da melhor maneira possível com robôs e Inteligência Artificial e não igual ao que se faz com humanos. 


Em suma, a automação reproduz atividades humanas, enquanto a Hiperautomação reinventa o processo e busca resultados melhores, sem necessidade de trabalho humano. Utilizando todo o poder combinado das tecnologias de RPA, IA e Analytics é possível entregar resultados muito mais rápidos e precisos. 

 

Entenda o que é a Hiperautomação fiscal e financeira

Algo exposto pela pandemia de Covid-19 enfrentada nos últimos anos foi a necessidade do aumento de flexibilidade nas empresas, ao mesmo tempo em que reduzem custos. 


Segundo a consultoria global de tecnologia, Gartner, um dos caminhos mais promissores para esse objetivo é a Hiperautomação, ou hyperautomation.


A poderosa combinação de várias tecnologias com foco em transformação digital inteligente leva a um resultado de Hiperautomação robusta, do início ao fim do processo, utilizando dados para proporcionar inteligência e amplitude, entregando resultados mais sólidos e duradouros. 


Um grande exemplo de Hiperautomação fiscal e financeira é a Esteira de Hiperautomação da ROIT, reconhecida internacionalmente através de sua solução de Hiperautomação end-to-end de compras e pagamentos, para mais de 30 tipos de documentos. 


Através de um processo simples e inteligente, a Esteira de Hiperautomação da ROIT entrega um fluxo exclusivo recebendo os documentos, fazendo a análise tributária, lançamento e o pagamento. Tudo automático através da Inteligência Artificial, direto no seu ERP e no banco.


Um dado curioso é que através de uma pesquisa da IBM realizada em 15 países, a adoção de inteligência artificial como parte das operações nas empresas brasileiras foi maior que a média de outros países: 35% das empresas estão investindo na automação de processos. 

 

Saiba como a Hiperautomação pode ajudar no setor de energia

Uma pesquisa realizada pela Mckinsey revelou que 50% do trabalho realizado hoje já pode ser automatizado com a tecnologia disponível. 


Todavia, muitas empresas tendem a lutar para terceirizar tecnologicamente e conceber abordagens de implantação eficazes utilizando processos de automação. 


A indústria de energia está em uma fase de evolução contínua e precisa redefinir sua cadeia de valor, o que exige uma abordagem tecnológica integrada. A adoção antecipada de sistemas inteligentes preparou o setor para a era atual de Hiperautomação.


Tecnologias de ponta como a Hiperautomação agregada à inteligência artificial são fundamentais para capitalizar os objetivos que o setor busca, como a descentralização de tarefas e inovação.

Outros dados do levantamento apontam que o setor de energia tem potencial de automação inteligente, porém, comparado a outros setores, ainda enfrenta dificuldades ao tentar escalar iniciativas de automação.


Embora uma combinação de fatores socioeconômicos e inovação tecnológica esteja levando as empresas de energia a se tornarem empresas digitais é fundamental avaliar as tendências tecnológicas emergentes e implementar um roteiro de transformação digital confiável, escalável e seguro, que ajude as concessionárias a melhorar o desempenho e o custo final ao cliente.


De acordo com o último levantamento do Capgemini Research Institute, sobre Automação Inteligente em Energia, apenas 15% das organizações do setor energético foram capazes de implantar sistemas de automação de uso em escala.


A pesquisa ainda aponta que o setor de energia pode economizar entre US$ 237 bilhões e US$ 813 bilhões com a Hiperautomação em escala.


Confira algumas das vantagens pontuadas pelos entrevistados especialistas do setor energético na pesquisa sobre o uso da Hiperautomação: 


  • Aumento das operações;
  • Maior exatidão e consistência de dados;
  • Respostas mais rápidas.



Soluções revolucionárias e transformações inteligentes são essenciais para as companhias nesse setor. A ROIT pode ser sua principal aliada e possui um grande time de profissionais altamente qualificados (Inteligência Humana) e alta tecnologia, utilizando Inteligência Artificial e Robotização. Estamos aqui para simplificar fluxos de trabalho do início ao fim, para empoderar equipes de negócios através de soluções ágeis e flexíveis.

 

A ROIT é a única Fintech para as médias e grandes empresas, que oferece contabilização, auditoria fiscal de entradas em tempo real e pagamentos na própria plataforma, com Inteligência Artificial e integração aos maiores ERPs do mercado.

Acesse o nosso blog e acompanhe mais conteúdos sobre soluções inteligentes para a sua empresa!


26 de novembro de 2025
O Lucro da Exploração é um incentivo fiscal estabelecido por legislação com mais de 40 anos de vigência, regido pelo Decreto Lei 1.598 e pela MP 2.199, aplicável a empresas que possuam projetos protocolizados e aprovados para instalação, ampliação, modernização ou diversificação na SUDAM ou SUDENE até dezembro de 2028. O incentivo principal concedido é a redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), incluindo adicionais não-restituíveis, por um período de 10 anos, para projetos enquadrados em setores prioritários. Para se qualificar, a Pessoa Jurídica deve apurar o Lucro Real e ter o empreendimento situado na área da SUDENE (ou SUDAM) com pleito aprovado e enquadramento em setores prioritários, conforme o Decreto 4.213/2002 e atos do CONDEL/SUDENE. O benefício do LEX gera um impacto imediato no caixa e possibilita a recuperação dos últimos 5 anos. No entanto, a complexidade da apuração do Lucro da Exploração, que deve ser baseada apenas nas atividades operacionais incentivadas, exige uma análise minuciosa que vai além da simples aplicação do percentual de redução. LEX e Lucro Real: as complexidades da base de cálculo A apuração do Lucro da Exploração se distingue do Lucro Real, pois visa isolar o resultado proveniente da atividade incentivada. Enquanto a lógica do Lucro Real é buscar a menor base para o menor débito, no cálculo do LEX, o objetivo é, muitas vezes, buscar a maior base possível para maximizar o benefício. O cálculo do LEX é feito a partir do lucro líquido do período-base, ajustado por adições e exclusões específicas. Essas adições e exclusões não são necessariamente as mesmas do Lucro Real, e a correta aplicação dos critérios pode gerar oportunidades significativas de incremento no benefício. A aplicação prática e a maximização desse benefício exige uma análise profunda e multifacetada, não se trata apenas de aplicar uma regra geral, mas de interpretar nuances da legislação e da operação da empresa que podem revelar créditos e oportunidades inéditas. A necessidade de análise proativa Empresas que se beneficiam do LEX são, em geral, grandes corporações que demandam uma análise cautelosa devido aos valores expressivos envolvidos. A adaptação das regras contábeis e fiscais para otimizar a apuração do LEX exige um planejamento estratégico e uma compreensão profunda das nuances legislativas e da jurisprudência . Garantir o compliance e, ao mesmo tempo, maximizar a redução de 75% do IRPJ demanda a aplicação de metodologias de cálculo que considerem as especificidades de cada incentivo (como o tratamento das subvenções e o recálculo do adicional). A capacidade de identificar e aplicar essas oportunidades interdependentes representa uma vantagem competitiva crucial.  Metaforicamente , lidar com a legislação do Lucro da Exploração e seus incentivos associados é como pilotar um navio em águas complexas: a rota principal (a redução de 75%) é conhecida, mas o verdadeiro valor e a eficiência da viagem residem em identificar e aproveitar as correntes marítimas e ventos favoráveis (as oportunidades diferenciadas) que exigem um know-how especializado para serem plenamente capitalizadas.

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4 de setembro de 2025
Cenário Salvo Automático
Por Stephani Laleska 15 de maio de 2025
Está disponível também, dentro dos módulos "Calculadora da Reforma - Entradas" e "Calculadora da Reforma - Saídas" nos resumos "Entradas - Detalhado" e "Saídas - Detalhado", os relatórios com a informação do CNPJ do estabelecimento da empresa e CNPJ/CPF do participante:
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