Hiperautomação nos bastidores do agronegócio: descubra como automatizar processos complexos de contabilidade e contas a pagar

Pedro Gonçalves

O setor de distribuição no agronegócio precisa da tecnologia como aliada, descubra como a Hiperautomação fiscal e financeira agrega nesse processo.

O agronegócio é uma vertente crucial do crescimento econômico. Segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Valor Bruto da Produção (VBP) da Agropecuária projetado para 2022 é de R$ 1,36 trilhão. 


Entretanto, o setor de distribuição de insumos agrícolas e agropecuários ainda enfrenta muitos desafios vinculados à contabilidade, a gestão tributária e financeira, em razão da complexidade e multiplicidade de regras tributárias aplicáveis ao setor.


Além disso, a sazonalidade típica no agronegócio amplia o volume de documentos fiscais e operações financeiras, sobrecarregando as pessoas e, claro, tornando-as mais susceptíveis a erros e atrasos, que podem significar perda de vendas e faturamento, multas, juros e compras equivocadas. 


Tudo isso requer um grande avanço na maturidade de gestão e profissionalização, com a utilização de softwares de gestão (ERP), acompanhados da mudança de processos e, principalmente, sua automação completa, usando o mínimo de pessoas. 


A distribuição no agronegócio é pautada por estratégias financeiras robustas, que vão desde a negociação e compra com fornecedores ao crédito concedido aos clientes, processos que ganham cada vez mais poder com o uso de robotização, inteligência artificial e analytics. 


Entenda os desafios da gestão fiscal, contábil e financeira do setor de distribuição do agronegócio 

Assim como muitos outros setores, o agronegócio sofre com a velocidade das mudanças legais do Brasil.

Como se não bastasse a quantidade das leis já existentes ou as emendas que nelas são feitas, também são criadas normas diárias, o que torna humanamente impossível acompanhar com pleno entendimento todas elas. 


Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), só de normas apresenta-se uma média de 46 a cada dia útil, ou 2,14 novas normas a cada hora útil. 


A tecnologia surge como a principal solução neste processo, facilitando e tornando mais rápida e precisa a  identificação e aplicação das atualizações tributárias que causam impacto no negócio.


Quando falamos de revenda no agronegócio, alguns dos principais tributos cobrados são: IRPJ, CSLL, ICMS, PIS, COFINS, entre outros, no entanto, com todas as rápidas mudanças e adições, muitos desses tributos são pagos de forma incorreta, para mais ou para menos.


Os estados e o Governo Federal concedem certos benefícios ao setor do agronegócio, com o objetivo de estimular a produção de matérias-primas, insumos e outros. 


Entretanto, para aproveitar esses benefícios e garantir competitividade financeira é preciso que o planejamento tributário seja realizado corretamente e, principalmente, mantido de forma estratégica com as apurações e obrigações acessórias mensais. 


Isso tudo é possível com velocidade e assertividade usando a Hiperautomação, que combina robotização e inteligência artificial. A base tributária da ROIT, por exemplo, com 2,1 bilhões de cenários é certamente a maior do mundo.


O empresário Ricardo Bonacin, da Nutri Agrícola, de Goiânia/GO, cliente da ROIT, afirmou que “a automação gera segurança nos lançamentos e ajuda na organização dos tributos, além de nos exigir para que coloquemos bons profissionais para trabalhar, bem remunerados e evoluídos, com foco estratégico e não mais operacional”.


A tecnologia também é fundamental para algo muitas vezes esquecido, a gestão das notas fiscais de serviços tomados, que demandam o recebimento, lançamento e análise de retenções, em especial de ISS, afinal o Brasil tem mais de 5.500 municípios, cada um com suas normas e exigências.


Além disso, as diferentes mercadorias adquiridas para revenda, sejam elas importadas, nacionais e com estados de origem e destino, podem mudar toda a composição tributária. 


Tudo isso resulta em uma grande dor para o setor de distribuição do agronegócio, a entrada de notas fiscais, combinada com a mudança rápida de tributação, além do entendimento diferente por setor.


De acordo com Marcel Mira, gerente financeiro da Nova Geração Agrícola, também cliente da ROIT, “a gente não tem braço para alcançar tudo o que é preciso e a tecnologia nos ajuda a crescer e a entregar mais rápido o que é preciso”.


Uma gestão financeira e tributária ineficiente pode resultar em episódios de crise, alto custo de crédito, redução do faturamento, altas taxas de juros, aumento de preços e perda de competitividade.


A importância da transformação digital no agronegócio

De acordo com Caroline Souza, COO da ROIT, “as tecnologias permitem que as pessoas possam focar no que realmente importa, em análises e estratégias a partir dos dados e informações processadas por robotização e inteligência artificial. Por mais que a operação do agronegócio já seja bastante desonerada, é possível ainda encontrar diversas oportunidades, decorrentes de desconhecimento e cálculos equivocados”.


No entanto, sabemos que ainda há resistência à incorporação de novas tecnologias e práticas, em especial, pelas empresas familiares, com baixa maturidade e em processo de profissionalização. 


Entretanto, aos poucos essa resistência vem diminuindo com os resultados de processos de automatização, uso de inteligência artificial e o foco na transformação. 


Esses fatores são especialmente úteis no acompanhamento das rápidas e constantes mudanças legais, ajudando na previsibilidade de gestão e planejamento tributário no agronegócio.


Realizar o planejamento tributário é indispensável para a empresa que busca não apenas reduzir custos, mas também se tornar mais eficiente e produtiva. 


Para realizá-lo corretamente em um bom tempo hábil, a tecnologia é a chave. Através do uso dos recursos tecnológicos corretos é possível reduzir custos. Com isso, sobra mais dinheiro no caixa da empresa, que pode ser investido na melhoria dos seus processos, fazendo, assim, com que se ganhe aumento de eficiência operacional e produtividade.


Tecnologia como aliada para superar desafios tributários: Conheça a IA

Para lidar com os desafios do setor de distribuição no agronegócio é essencial que processos tecnológicos sejam inseridos de forma precisa e estratégica. 


automação aliada à Inteligência artificial pode se tornar uma grande ferramenta nesse processo, que pode ser melhorado exponencialmente com a aplicação da Hiperautomação fiscal e financeira.


O investimento em automação contábil e fiscal está deixando de se tornar uma opção e se tornando uma obrigação para as empresas que querem se manter competitivas no mercado.


Robotizar a área contábil, fiscal e financeira é sinônimo de colocar as atividades manuais e repetitivas à cargo da inteligência artificial, o que resulta em ganhos financeiros e redução de erros e equívocos.


Dessa forma é possível gerar economia de tempo e na melhor alocação das pessoas em ações estratégicas, que realmente exijam capacidade intelectual para serem executadas.


Como a Hiperautomação contábil, fiscal e financeira pode alavancar o setor de distribuição do agronegócio?

As aplicações práticas de Inteligência Artificial e robotização em gestão contábil, fiscal, tributária e financeira podem ser totalmente adaptadas e adequadas às especificidades do ramo de distribuição do agronegócio.


Com a Hiperautomação contábil, fiscal e financeira da ROIT é possível cruzar bases de cálculo e alíquotas por item/NCM em cada nota fiscal de mercadorias adquiridas, com os mais de 2,1 bilhões de cenários tributários já identificados pela ROIT, algo impossível de ser feito de forma humana.


E é importante pontuar que não se trata de trocar pessoas por robôs. Mas sim trocar processos, muito mais eficientes, escaláveis, capazes de gerar produtividade, que a propósito é a palavra de ordem do agronegócio.

As tecnologias desenvolvidas pela ROIT como o Portal do Fornecedor e a Esteira de Hiperautomação, são soluções que proporcionam vantagens aos diversos elos da cadeia produtiva do setor agro através da Hiperautomação.


A Hiperautomação, é a soma da inteligência humana + inteligência artificial + robotização + analytics poderosos. A sua aplicação transfere pessoas para os setores necessários, encurtando caminhos e garantindo sucesso aos negócios.


A Esteira de Hiperautomação da ROIT processa mais de 30 tipos de documentos, em apenas 3 minutos, o que levaria dias e inúmeras atividades manuais se fosse um processo realizado diretamente no ERP. 

Com o Portal do Fornecedor da ROIT é possível realizar a antecipação de recebíveis aos fornecedores, com ganhos tributários e financeiros significativos. 


Se você é do setor do agronegócio está esperando o que para fazer parte dessa transformação digital? Clique aqui e saiba mais sobre a Esteira de Hiperautomação ou clique aqui para falar com um de nossos especialistas.


26 de novembro de 2025
O Lucro da Exploração é um incentivo fiscal estabelecido por legislação com mais de 40 anos de vigência, regido pelo Decreto Lei 1.598 e pela MP 2.199, aplicável a empresas que possuam projetos protocolizados e aprovados para instalação, ampliação, modernização ou diversificação na SUDAM ou SUDENE até dezembro de 2028. O incentivo principal concedido é a redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), incluindo adicionais não-restituíveis, por um período de 10 anos, para projetos enquadrados em setores prioritários. Para se qualificar, a Pessoa Jurídica deve apurar o Lucro Real e ter o empreendimento situado na área da SUDENE (ou SUDAM) com pleito aprovado e enquadramento em setores prioritários, conforme o Decreto 4.213/2002 e atos do CONDEL/SUDENE. O benefício do LEX gera um impacto imediato no caixa e possibilita a recuperação dos últimos 5 anos. No entanto, a complexidade da apuração do Lucro da Exploração, que deve ser baseada apenas nas atividades operacionais incentivadas, exige uma análise minuciosa que vai além da simples aplicação do percentual de redução. LEX e Lucro Real: as complexidades da base de cálculo A apuração do Lucro da Exploração se distingue do Lucro Real, pois visa isolar o resultado proveniente da atividade incentivada. Enquanto a lógica do Lucro Real é buscar a menor base para o menor débito, no cálculo do LEX, o objetivo é, muitas vezes, buscar a maior base possível para maximizar o benefício. O cálculo do LEX é feito a partir do lucro líquido do período-base, ajustado por adições e exclusões específicas. Essas adições e exclusões não são necessariamente as mesmas do Lucro Real, e a correta aplicação dos critérios pode gerar oportunidades significativas de incremento no benefício. A aplicação prática e a maximização desse benefício exige uma análise profunda e multifacetada, não se trata apenas de aplicar uma regra geral, mas de interpretar nuances da legislação e da operação da empresa que podem revelar créditos e oportunidades inéditas. A necessidade de análise proativa Empresas que se beneficiam do LEX são, em geral, grandes corporações que demandam uma análise cautelosa devido aos valores expressivos envolvidos. A adaptação das regras contábeis e fiscais para otimizar a apuração do LEX exige um planejamento estratégico e uma compreensão profunda das nuances legislativas e da jurisprudência . Garantir o compliance e, ao mesmo tempo, maximizar a redução de 75% do IRPJ demanda a aplicação de metodologias de cálculo que considerem as especificidades de cada incentivo (como o tratamento das subvenções e o recálculo do adicional). A capacidade de identificar e aplicar essas oportunidades interdependentes representa uma vantagem competitiva crucial.  Metaforicamente , lidar com a legislação do Lucro da Exploração e seus incentivos associados é como pilotar um navio em águas complexas: a rota principal (a redução de 75%) é conhecida, mas o verdadeiro valor e a eficiência da viagem residem em identificar e aproveitar as correntes marítimas e ventos favoráveis (as oportunidades diferenciadas) que exigem um know-how especializado para serem plenamente capitalizadas.

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4 de setembro de 2025
Cenário Salvo Automático
Por Stephani Laleska 15 de maio de 2025
Está disponível também, dentro dos módulos "Calculadora da Reforma - Entradas" e "Calculadora da Reforma - Saídas" nos resumos "Entradas - Detalhado" e "Saídas - Detalhado", os relatórios com a informação do CNPJ do estabelecimento da empresa e CNPJ/CPF do participante:
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