IA: ser humano será substituído por máquinas ou haverá a criação de novos trabalhos?

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Em evento By Members do LIDE Paraná, o CEO do ROIT BANK, Lucas Ribeiro, garante que, como toda revolução, muitas mudanças ocorrerão, contudo, isso não significa que acabarão empregos.



Por: Engenharia de Comunicação – Assessoria de Imprensa da ROIT

Não é nenhum segredo que os serviços de robotização são primordiais para o progresso e a competitividade das empresas. A previsão é que, até o fim deste ano, conforme aponta levantamento da HSR Specialist Research, só o mercado de Robotic Process Automation (RPA) alcance a cifra de US$ 1,2 bilhões. Mas, no Brasil, o caminho ainda é longo para que as empresas, muitas ainda dando seus primeiros passos nesta jornada, melhorem suas capacidades de automação inteligente. Então, com o intuito de fazer um debate do mercado de automação do Brasil e compreender em qual posição se encontram as empresas de variados portes e segmentos para atender às novas demandas e capacidades trazidas pelo avanço da automação inteligente, é que foi realizado, no ROIT BANK, no dia 28 de setembro, o evento By Members do LIDE Paraná.

Na ocasião, Lucas Ribeiro, CEO do ROIT BANK, ao apresentar a palestra “Transformação Digital na Prática: como aplicações de inteligência artificial e robotização transformam processos e dão eficiência às médias e grandes empresas”, levantou uma das questões mais discutidas no momento: “Afinal: a inteligência artificial vai eliminar vagas de emprego?”.

Para alívio de muitos, a resposta foi negativa: como toda revolução, muitas mudanças ocorrerão, naturalmente, contudo, isso não quer dizer que os empregos serão extintos. Mesmo porque, quem se lembra dos automóveis que deram fim às carruagens, mas, em compensação, criaram outros mercados e outras profissões? Das locadoras de vídeo, extintas graças à internet? E das máquinas de datilografar, substituídas pelo computador? “Então, com a inteligência artificial (IA), o humano continuará parte do processo, mas ele é exceção à regra, entrando em cena nas situações em que os robôs não conseguem operar”.

Na oportunidade, ele apresentou o mais novo produto da única fintech contábil ou accountech para as médias e grandes empresas: a Esteira Mágica, lançada há apenas 1 ano e que já foi premiada duas vezes internacionalmente.

Com a solução, baseada em IA, automação de processos e machine learning (aprendizado da máquina), a empresa consegue inverter o fluxo tradicional de processos contábeis, fiscais, de pagamentos e entradas de notas fiscais, eliminando, inclusive, a operação manual no software de gestão  (ERP), minimizando, assim, o envolvimento humano nesses processos e possibilitando mais foco em decisões estratégicas. “Quando a empresa tem uma unidade, o pagamento de contas e tributos não é uma tarefa tão difícil, mas quando falamos em 300, 600, 1.000 unidades, trata-se de um processo bem trabalhoso de ser feito. Qualquer erro ou equívoco pode resultar em perdas financeiras expressivas e vários problemas de árdua solução”.

O propósito da Esteira Mágica é atingir, de forma célere, 90% de acuracidade, sendo 10%, no máximo, deixados para tratamento humano de exceção, de maneira pontual e eficiente.

O evento By Members foi realizado pelo Lide Paraná, considerada a mais qualificada plataforma de gestão empresarial do país, e pela Vertical Futuro, entidade composta por pessoas físicas que estão transformando e impactando os seus mercados com novos modelos de atuação, novas tecnologias e negócios disruptivos, bem como líderes sociais e empresariais, dispostos a desenvolver redes de relacionamento, influência, atualização e aperfeiçoamento de conhecimento.

O ROIT BANK

A startup ROIT BANK, cuja sede está localizada na cidade de Curitiba/PR e atende clientes em todo o Brasil, tem sua expertise e conhecimento nas áreas contábil, tecnológica, financeira e tributária.

A missão da fintech, que já acumula três prêmios só neste ano por suas inovações (Prêmio Empresa Brasileira do Ano 2021, da Latin American Quality Institute; High Tech Trendsetter, realizado pela Globant; e o Best Enterprise, realizado pela Europe Business Assembly), é ajudar empresas de toda a América Latina e, também, para o planeta, pensando em um futuro melhor, sempre.

26 de novembro de 2025
O Lucro da Exploração é um incentivo fiscal estabelecido por legislação com mais de 40 anos de vigência, regido pelo Decreto Lei 1.598 e pela MP 2.199, aplicável a empresas que possuam projetos protocolizados e aprovados para instalação, ampliação, modernização ou diversificação na SUDAM ou SUDENE até dezembro de 2028. O incentivo principal concedido é a redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), incluindo adicionais não-restituíveis, por um período de 10 anos, para projetos enquadrados em setores prioritários. Para se qualificar, a Pessoa Jurídica deve apurar o Lucro Real e ter o empreendimento situado na área da SUDENE (ou SUDAM) com pleito aprovado e enquadramento em setores prioritários, conforme o Decreto 4.213/2002 e atos do CONDEL/SUDENE. O benefício do LEX gera um impacto imediato no caixa e possibilita a recuperação dos últimos 5 anos. No entanto, a complexidade da apuração do Lucro da Exploração, que deve ser baseada apenas nas atividades operacionais incentivadas, exige uma análise minuciosa que vai além da simples aplicação do percentual de redução. LEX e Lucro Real: as complexidades da base de cálculo A apuração do Lucro da Exploração se distingue do Lucro Real, pois visa isolar o resultado proveniente da atividade incentivada. Enquanto a lógica do Lucro Real é buscar a menor base para o menor débito, no cálculo do LEX, o objetivo é, muitas vezes, buscar a maior base possível para maximizar o benefício. O cálculo do LEX é feito a partir do lucro líquido do período-base, ajustado por adições e exclusões específicas. Essas adições e exclusões não são necessariamente as mesmas do Lucro Real, e a correta aplicação dos critérios pode gerar oportunidades significativas de incremento no benefício. A aplicação prática e a maximização desse benefício exige uma análise profunda e multifacetada, não se trata apenas de aplicar uma regra geral, mas de interpretar nuances da legislação e da operação da empresa que podem revelar créditos e oportunidades inéditas. A necessidade de análise proativa Empresas que se beneficiam do LEX são, em geral, grandes corporações que demandam uma análise cautelosa devido aos valores expressivos envolvidos. A adaptação das regras contábeis e fiscais para otimizar a apuração do LEX exige um planejamento estratégico e uma compreensão profunda das nuances legislativas e da jurisprudência . Garantir o compliance e, ao mesmo tempo, maximizar a redução de 75% do IRPJ demanda a aplicação de metodologias de cálculo que considerem as especificidades de cada incentivo (como o tratamento das subvenções e o recálculo do adicional). A capacidade de identificar e aplicar essas oportunidades interdependentes representa uma vantagem competitiva crucial.  Metaforicamente , lidar com a legislação do Lucro da Exploração e seus incentivos associados é como pilotar um navio em águas complexas: a rota principal (a redução de 75%) é conhecida, mas o verdadeiro valor e a eficiência da viagem residem em identificar e aproveitar as correntes marítimas e ventos favoráveis (as oportunidades diferenciadas) que exigem um know-how especializado para serem plenamente capitalizadas.

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4 de setembro de 2025
Cenário Salvo Automático
Por Stephani Laleska 15 de maio de 2025
Está disponível também, dentro dos módulos "Calculadora da Reforma - Entradas" e "Calculadora da Reforma - Saídas" nos resumos "Entradas - Detalhado" e "Saídas - Detalhado", os relatórios com a informação do CNPJ do estabelecimento da empresa e CNPJ/CPF do participante:
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