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Além do ERP: Como a Inteligência Artificial e a Hiperautomação de Contas a Pagar Transformam a Gestão Financeira

Lucas Ribeiro

AP Automation: End-to-End Accounts Payable

Falhas em etapas anteriores sobrecarregam o Contas a Pagar

O processo de contas a pagar é visto, muitas vezes, como a conclusão burocrática de um ciclo financeiro e costuma ser massacrado por diferentes áreas e pessoas dentro de uma organização, com e-mails de última hora, chamadas e mensagens como:

  • “Meu fornecedor disse que não recebeu ainda, pode verificar?”
  • “Vão cortar esse serviço se não fizermos o pagamento hoje!” 
  • “É uma exceção, precisa ser pago urgente”
  • “Eu sou fornecedor, mandei a nota há dias e ainda não recebi o pagamento”
  • “Não, não tem pedido de compra, mas precisamos antecipar esse pagamento”
  • “Está atrasado e estão nos cobrando multa”


Imagino que, além dessas, você tenha outras pérolas para contar. Aproveite e adicione nos comentários ;)


Parece até que o Contas a Pagar é o culpado de todas essas inconsistências e conflitos, mas nós sabemos que não é bem assim. Os erros se acumulam silenciosamente desde o início do ciclo de compras, processos são furados o tempo todo e tudo parece ser exceção. Não é verdade? Quando chega para o Contas a Pagar, o que se vê são os reflexos dessa ineficiência nos processos anteriores: atrasos, lançamentos incorretos, pedidos de compra divergentes, documentos inconsistentes, fornecedor não cadastrado, aprovações incompletas — não são apenas simples contratempos, são problemas endêmicos, que exigem reconstrução completa do processo, desde a sua origem. 

Estas falhas, comumente subestimadas, são verdadeiros "abismos financeiros", que geram ineficiência e corroem os lucros. Afinal, tudo que causa erro ou atraso em pagamentos, pode prejudicar a relação com fornecedores e impactar negativamente a reputação financeira da empresa gerando “custos invisíveis”, como aumentos de preços pelos fornecedores e piora das condições comerciais ao longo do tempo.


A solução para tudo isso? Talvez você diga “automatizar”! Mas inserir meia dúzia de automações de pagamentos, com conectores, no seu ERP é tapar o sol com a peneira. É atuar nos efeitos e não na causa. Uma automação de erros pode piorar o cenário, além de expor a sua empresa às consequências financeiras desastrosas. 

As principais causas dos desafios que chegam para o Contas a Pagar

Vamos explorar as causas e não apenas os seus efeitos, para que você possa repensar a jornada completa do processo. 

  1. Documentos e compras sem PO:
  • Pode ser uma nota fiscal de um serviço emergencial ou de um aparelho indispensável, necessário em uma das suas lojas e, claro, não dava tempo de abrir uma solicitação e gerar um pedido de compra. Isso é comum em operações críticas.
  • Temos ainda as guias de impostos, guias judiciais, faturas de telecomunicações, de energia, invoices ou até mesmo adiantamentos, que variam todos os meses, não possuem documentos padronizados ou código de barras e, às vezes, só podem ser pagas em bancos específicos. 


2. Criação errada do pedido de compra:

  • O solicitante ou o próprio setor de compras pode informar incorretamente os dados por ainda não ter recebido os detalhes do fornecedor, como quantidade, preço ou especificações do produto (NCM) ou serviço (código de serviço da Lei Complementar 116).
  • Resolver isso depois é um caos. Voltar o fluxo para o compras, cancelar o pedido e fazer um novo, de acordo com a nota fiscal que chegou? Alterar o pedido de compra? Pedir ao fornecedor para cancelar a nota e fazer uma nova de acordo com a PO? Quanto retrabalho e tempo humano desperdiçado.


3. Multiplicidade de canais e pessoas para recebimento de notas fiscais, faturas e boletos:

  • As notas fiscais chegam no e-mail de cada solicitante? Ou em um e-mail central e lá se acumulam durante o mês todo? Tem nota que chega até fisicamente ainda, como os Incas faziam?
  • Algumas empresas preferem a baixa automática de notas fiscais. É funcional e confiável para mercadoria (NFe) e transporte (CTe), mas não é para serviços. Isso porque, dos 5.569 municípios, menos de 25% permitem a busca ativa de notas fiscais de serviços tomados.
  • E os boletos bancários, DDA? Como fazer o cruzamento das notas e inserir o código de barras corretamente no ERP? 
  • Faturas, então, pense no desgaste de entrar no site de cada concessionária uma vez por mês e baixar o PDF para depois lançar na mão.


4. Nota fiscal fora do padrão e do prazo:

  • Se houver digitação, o erro é uma variável a ser considerada. Valores, datas, vencimento ou informações do fornecedor, podem ser lançadas com divergência, intencional ou não.
  • Isso sem contar o controle dos descontos, impostos retidos, encargos ou acréscimos.
  • Data de corte para recebimento é respeitado ou vale tudo no fluxo?


5. Boleto bancário descasado da nota fiscal e dados bancários do fornecedor:

  • Quantas vezes você precisa caçar a nota fiscal de um boleto que acabou de chegar no DDA ou por e-mail? Ou o contrário: implorar para o fornecedor enviar o boleto ou os dados bancários para o pagamento acontecer. Sem falar em empresas que ainda pendem um comprovante de dados bancários para confirmar se a conta é realmente daquele fornecedor.


6. Variedade de condições de pagamento

  • Cada nota pode ter uma data de pagamento diferente? Isso dificulta bastante o fluxo do Contas a Pagar. O que mais temos visto nos fluxos dos nossos clientes na ROIT é a aplicação de uma condição padrão para pagamento, por exemplo, 60 dias após o recebimento da Nota Fiscal. Isso facilita muito a gestão, além de permitir um fôlego financeiro relevante.


7. Gestão de múltiplas contas bancárias e instituições financeiras:

  • Quantas contas bancárias a sua empresa tem? Em quantos bancos diferentes? Gerenciar isso não é nada fácil, fora a transferência constante entre as contas, para nenhuma ficar no vermelho e gerar juros.
  • Conciliar essas contas depois costuma ser uma jornada bem desafiadora também!


8. Pouco espaço para ajustes e tempo escasso:

  • Quanto chega para o Contas a Pagar já está atrasado ou com pouco tempo para análises e críticas relevantes.
  • O time precisa de tempo e foco na exceção, deixando o que está dentro da regra funcionar automaticamente.


9. Falta de Integração com bancos e fornecedores:

  • Mesmo com os melhores ERPs e Add-on’s ainda há uma forte dependência de interações humanas nos processos, o que aumenta o risco de erros e reduz a eficiência operacional.
  • Os bancos ainda operam com lotes de pagamentos, por CNAB e VAN, com janelas de horários, sem integrações confiáveis via API e com respostas rápidas.


Além de todos esses desafios, podemos acrescentar o que eu chamo de "
As 4 Versões da Verdade" (recomendo a leitura desse meu outro artigo). Um evento, como o recebimento de um serviço ou produto, pode gerar lançamentos distintos para o ERP, banco, contabilidade e fisco. Isso ocorre porque dados e documentos são processados em momentos diferentes, por diferentes pessoas, tornando a conciliação uma tarefa crucial e fonte de atrasos nos fechamentos contábeis e autuações fiscais.


Contrariamente ao que muitos imaginam, a solução não está apenas no ERP. Sistemas como SAP B1, SAP ECC, SAP S/4 Hana, Protheus, entre outros, dependem de configurações prévias e análises humanas, que são complexas e muitas vezes exigem conhecimentos fiscais profundos. A verdadeira inovação vem com a aplicação da Inteligência Artificial, que possibilita parametrizações orgânicas a cada necessidade específica e aprende com o uso contínuo. 


A solução está na hiperautomação do Contas a Pagar

O segredo está em capacitar a IA com a expertise humana, visando uma drástica redução das exceções ao longo do tempo. Com a nossa solução de Invoice-To-Pay da ROIT, por exemplo, diversos clientes já atingiram uma redução de interações humanas de 80% para 5-10% em apenas 3 meses, alcançando mais de 90% de automação. Isso exemplifica a "hiperautomação end-to-end", estendendo-se da origem das compras até a finalização do pagamento e os devidos registros no ERP, no banco, na contabilidade e no fiscal, transformando as "4 versões da verdade" em apenas uma.


Hiperautomatizar esse fluxo integrado de atividades de diferentes áreas, como compras, fornecedores, fiscal e contábil em tempo real, permite eliminar todos os erros e inconsistências, além das nove que listei anteriormente, com correções imediatas. Essa abordagem não só reduz a pressão sobre o Contas a Pagar, mas também aumenta a precisão dos dados financeiros, melhora a conformidade e fortalece as relações com fornecedores, garantindo pagamentos precisos e pontuais. Assim, o Contas a Pagar assume um papel verdadeiramente estratégico na gestão financeira. 

Com a hiperautomação você pode:

  • Reduzir o tempo de processamento de notas, boletos e faturas de 25 minutos, em média, por documento, para apenas 3 minutos totais, sendo menos de 10 segundos humanos por documento;
  • Eliminar a complexidade operacional, automatizando o Contas a Pagar de ponta a ponta, com redução de interações manuais em 90%;
  • Reduzir gastos não autorizados e aprimorar o planejamento orçamentário;
  • Eliminar erros, multas e juros. Garantir o compliance em compras, fiscal e financeiro, com tudo sempre preparado e pronto para qualquer auditoria ou fiscalização;
  • Eliminar lançamentos extemporâneos, inconsistências no SPED, pagamento e escrituração indevida de notas fiscais canceladas;
  • Reduzir o tempo de disponibilização de uma nota fiscal para antecipação de risco sacado, por exemplo, de 15 dias em média, para o mesmo dia em que a nota é emitida/recebida;
  • Reduzir a insatisfação dos fornecedores e os contatos frequentes, dando a eles total visibilidade e controle de interações com o Portal do Fornecedor da ROIT;
  • Automatizar as aprovações de notas, faturas e pagamentos de fornecedores, eliminando a necessidade de contabilidade terceirizada, apoio fiscal ou outras áreas;
  • Pagar em diferentes moedas e bancos no mundo todo, sem se preocupar com troca de arquivos, conciliações complexas e geração manual de comprovantes;
  • Fechar a apuração fiscal e contábil já no primeiro dia útil do mês seguinte.


Um exemplo de fluxo funcional e com o Mínimo Humano Possível bem aplicado

Temos diversos fluxos inteligentes construídos no Workflow Low-Code da ROIT para atender diferentes regras de negócios de cada um dos nossos clientes. Aproveito para recomendar a leitura do meu outro artigo sobre esse tema: “Invoice-To-Pay: A Inteligência Artificial e o Mínimo Humano Possível nessa jornada”. 


O fluxo abaixo, em especial, eu gosto bastante (alterei ele para uma estrutura vertical, para facilitar a visualização). É um fluxo rápido e funcional para tratamento específico de NFSe, que não atende 100%, mas garanto que atende mais de 95% das notas fiscais de serviços tomados. E os outros 5% são tratados no fluxo de exceção, com baixas automáticas, por exemplo, ou recebimento por e-mail:


Nós sempre recomendamos aos nossos clientes um fluxo inteligente para cada tipo de documento. Afinal, tudo é diferente, por exemplo, entre uma NFSE e uma fatura de telecomunicações, que, inclusive, vem com várias NFST’s (Notas Fiscais de Serviços de Telecomunicações) dentro dela.


A hiperautomação no Contas a Pagar não é apenas uma tendência, mas uma transformação necessária para as empresas que buscam eficiência, precisão e vantagem competitiva. Ao empregar essas tecnologias avançadas, as empresas não só otimizam suas operações financeiras, mas também se posicionam como líderes inovadoras em seus respectivos setores. Em resumo, perseguir o chamado “AP Automation: End-to-End Accounts Payable”, é:


  • Criar fluxos eficientes e inteligentes de aprovação: uma nota de R$ 100,00 não pode seguir o mesmo fluxo de uma nota de R$ 1 milhão;
  • Dar total visibilidade e transferir o máximo possível de tarefas aos fornecedores;
  • Eliminar completamente processamentos manuais;
  • Eliminar erros, inconsistências, pagamentos em duplicidade, multas, juros e autuações fiscais;
  • Garantir a conformidade e compliance no processo;
  • Aprimorar o relacionamento com fornecedores: permitir que cada fornecedor faça seu próprio cadastro, atualizações e onboarding;
  • Aprimorar a gestão de descontos por pagamentos antecipados;
  • Melhorar o ciclo de conversão de caixa;
  • Garantir segurança e prevenção de fraudes;
  • Garantir que o fluxo elaborado seja uma política “auto-executável” e gere indicadores valiosos para as áreas de compras, logística, fiscal, contabilidade e finanças. 


Espero ter ajudado você e a sua empresa a fazerem novas reflexões sobre a importância da inovação no Contas a Pagar! E caso você queira conhecer a solução de Invoice-To-Pay da ROIT, sugiro que você agende uma demonstração ao vivo, para ver na prática todo o poder da hiperautomação de fluxos inteligentes e a surpreendente capacidade da Inteligência Artificial que desenvolvemos aqui.

A blue background with a computer screen and a gear on it.
08 mai., 2024
Desafios no Protheus sem Hiperautomação Fiscal, Financeira e Contábil Muitas empresas que utilizam o ERP Protheus, da Totvs, enfrentam desafios significativos em seus processos fiscais, financeiros e contábeis devido à ausência de hiperautomação, o que acaba por exigir muitas interações humanas. Importante dizer que o Protheus é um dos principais ERPs do Brasil, utilizado por mais de 70 mil empresas. Ora, se a sua empresa tem um ERP implementado e estável, como então dar “super poderes” a ele? A dependência de processos manuais e parametrizações constantes de regras fiscais, financeiras e contábeis é um grande desafio para qualquer empresa. Isso porque gera um alto custo de operação, está suscetível a erros humanos, multas, juros, autuações e, claro, fraudes. A ineficiência desses processos também pode levar a atrasos no fechamento contábil, inconsistências no balanço, problemas fiscais, de compliance e de auditoria. Sem a hiperautomação, operada majoritariamente por Inteligência Artificial, o Protheus não consegue lidar com o volume crescente de transações e as complexidades de diferentes tipos de documentos fiscais e não fiscais, regras de negócio avançadas em finanças e, o mais crítico, a infinidade de alterações tributárias, potencializadas agora com a Reforma Tributária. Além disso, a falta de hiperautomação nos processos financeiros, fiscais e contábeis de ponta a ponta (a disrupção end-to-end ) faz com que a sua empresa gaste uma quantidade significativa de recursos em tarefas repetitivas e operacionais, como lançamento de notas fiscais (de mercadoria, de serviços, de telecomunicações, energia, etc.), reconciliação de contas, preparação de arquivos para integração com bancos, baixas manuais, interações com fornecedores por e-mail e preparação de relatórios com informações vencidas. Isso sobrecarrega os colaboradores, desgasta a equipe com horas extras em períodos de fechamento e limita a capacidade da organização de dar foco em atividades estratégicas, como análise financeira e planejamento tributário. Sem a capacidade de automação avançada, o Protheus pode se tornar um gargalo para o crescimento e para a agilidade da sua empresa. Outro grande desafio é a integração com outros sistemas e plataformas. Por não estar em nuvem e não contar com uma ampla camada de APIs para integrações, é uma luta colocar o Protheus para conversas com outras soluções. Isso pode levar a problemas de visibilidade de dados e fluxo de informações entre departamentos, complicando ainda mais a gestão financeira e a precisão das informações contábeis e tributárias. A incapacidade de integrar sistemas de maneira fluida e automática pode resultar em silos de informação, onde dados críticos são isolados e não utilizados eficazmente. Por essa razão desenvolvemos um módulo dentro do Protheus, que se comunica com a camada de APIs da ROIT, permitindo integrá-lo com mais de 700 soluções, além da Esteira de Invoice-To-Pay:

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Inovação em Governança
Por Lucas Ribeiro 09 abr., 2024
ESG (Environmental, Social, and Governance) representa um conjunto de critérios utilizados para avaliar as práticas sustentáveis e éticas de uma empresa, refletindo seu impacto ambiental (E), responsabilidade social (S) e qualidade de governança (G). Felizmente, muitas empresas têm feito progressos significativos nos aspectos ambientais e sociais, concentrando esforços em reduzir suas pegadas ecológicas e promover práticas melhores de trabalho. Mas é um fato também que o componente de governança frequentemente recebe menos atenção. Talvez seja pela crença de que os grandes ERPs resolvem tudo quando o tema é gestão e qualidade do Back Office . Não vamos tirar o mérito dos softwares de gestão, pelo contrário, eles são fundamentais. Mas são operados por pessoas, que podem errar, intencionalmente ou não, por serem guiados por processos muitas vezes não eficientes, presos ao passado. Logo, para realmente fortalecer o pilar de Governança, o que as empresas devem buscar é assegurar que seus processos financeiros, fiscais e contábeis sejam conduzidos com a menor dependência possível de intervenção humana para garantir a efetividade de todos os pressupostos de ESG. Nesse contexto, a Inteligência Artificial surge como a principal força transformadora do back office , a partir do momento em que os processos podem ser completamente repensados, baseados em aprendizado histórico e aprendizado contínuo, reduzindo significativamente a necessidade de atuação humana desde a origem até a conclusão de todas as etapas envolvidas. Uma outra mudança fundamental pode ser viabilizada com o uso da IA: os lançamentos financeiros, contábeis e fiscais serem iniciados e guiados exclusivamente com um documento (nota fiscal, contrato, boleto, etc.) sem contato humano (touchless document) , algo distante da realidade para muitas empresas que ainda recebem notas fiscais por e-mail (ou fisicamente!) e dependem de um usuário para iniciar e concluir os lançamentos no ERP. Mas sem isso não é possível cumprir a meta de governança em ESG. Essas questões foram superadas pela Equatorial Energia, por exemplo, que sempre investe em inovação e nas melhores práticas ESG. Uma das soluções de IA utilizada é a de I nvoice-To-Pay, da ROIT, com o processo completo de recebimento de notas fiscais de serviços diretamente no Portal do Fornecedor, com processamento completo em menos de 6 minutos, em média, considerando validação de pedido de compra, folha de medição, análise fiscal com IA, contas a pagar e lançamento completo no SAP. Além da redução expressiva de tempo e do aumento de eficiência, a Companhia garante a transparência máxima com fornecedores e o compliance fiscal, itens essenciais no conjunto das melhores práticas de ESG. Libertar as pessoas dos processos de Back Office também aciona o componente Social de ESG, ao permitir que as pessoas se dediquem às atividades mais nobres da Companhia e melhor remuneradas, a partir do consumo de dados em tempo real com Analytics poderosos. Isso é ESG. É permitir que as pessoas cresçam com mais velocidade e se desenvolvam, ao mesmo tempo que são reduzidas as ineficiências de Back Office , que prejudicam o componente de Governança, que turvam a gestão sobre dados passados e obsoletos (fechamento contábil depois do dia 5? Convenhamos, é informação vencida, já foi e não há muito a ser feito). A Governança tributária também é um componente ESG e exige muito mais do que atenção e boas equipes com muito conhecimento; exige cruzamento poderoso de grandes volumes de dados com bases amplas de conhecimento. O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) é a fonte confiável e oficial dos dados tributários e a primeira a ser analisada e questionada pelo Fisco. O que viabiliza, por outro lado, o uso desses dados estruturados para serem comparados com os de outras empresas, de forma anonimizada (algo que a própria Receita Federal faz). Um bom exemplo de aplicação da IA nesse processo de governança tributária é a solução Tax Deep Discovery, da ROIT, capaz de analisar enormes volumes de dados tributários e financeiros, identificando padrões, inconsistências e oportunidades de otimização fiscal, a partir do cruzamento com mais de 2,1 bilhões de cenários já mapeados. Esse nível de análise e automação não apenas aprimora a conformidade e reduz riscos, mas também fortalece a confiança dos stakeholders, ao garantir que as práticas tributárias da empresa estão alinhadas com os mais altos padrões de integridade e transparência. Além disso, a IA consegue identificar riscos potenciais que poderiam passar despercebidos pelo olhar humano, oferecendo insights valiosos para uma tomada de decisão mais robusta. Isso significa que, ao invés de simplesmente reagir a problemas de compliance quando eles surgem, a Companhia pode se antecipar, evitando complicações antes mesmo que elas ocorram. A IA está se tornando indispensável para empresas que querem manter suas operações eficientes e alinhadas com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social que definem os critérios ESG. A chamada “Agenda Verde” em matéria tributária foi contemplada, inclusive, pela Reforma Tributária, na Emenda Constitucional 132/2023, promulgada em 20/12/2023 com a inclusão expressa dos componentes de ESG: Art. 145, §3º “O Sistema Tributário Nacional deve observar os princípios da simplicidade, da transparência, da justiça tributária, da cooperação e da defesa do meio ambiente”. Diante da alta relevância do compromisso ESG e dos seus impactos positivos para toda a sociedade, cada vez mais empresas buscam inovar em Governança, aplicando IA no Back Office, com hiperautomação, mudança de cultura e, principalmente, repensando processos e sua forma de se relacionar com clientes e fornecedores. Com mais de 500 empresas, médias e grandes, já atendidas pela ROIT, tive o privilégio de conduzir ou acompanhar boa parte delas em sua transformação digital em Governança do Back Office e Governança Tributária, usando nossas soluções de IA nos últimos 5 anos. A partir disso, fiz um breve resumo em 7 passos, que pode facilitar a integração bem-sucedida da IA na governança, além de reforçar o comprometimento com as melhores práticas sustentáveis e responsáveis, essenciais para uma sólida estratégia ESG: 1. Defina com clareza os objetivos e dê poder para uma condução transversal entre diferentes áreas Um dos grandes desafios para a transformação efetiva do Back Office , alinhado com as melhores práticas de ESG, é o fato de envolver diferentes áreas, pessoas e até diretorias. Não são raros os conflitos entre o diretor de compras, o CFO, o Head de Tax, o diretor de contabilidade, a auditoria e, claro o CTO, porque se trata de mexer nos processos, nos times e na tecnologia de todas essas pessoas e muitas outras. Integrá-las (de verdade) exige que o CEO dê poder para uma delas conduzir a transformação. Nos nossos clientes, temos visto a liderança partir de uma diretoria de transformação digital diretamente ligada ao CEO e, em muitos casos, liderada por Tax, apoiada pelo CFO. Em todos os casos, com apoio indispensável de TI, para garantir a segurança e integração assertiva com o ERP. 2. Jogue fora os vícios e processos ultrapassados Muitas empresas (equivocadamente, na minha humilde opinião) gastam meses mapeando processos para só automatizá-los depois. Além de um desperdício tremendo de tempo e dinheiro, isso é “robotizar o erro”. Esqueça o “AS IS” e foque no “TO BE” inovador, com foco em como obter resultados superiores, com o Mínimo Humano Possível. 3. Teste diferentes tecnologias e soluções antes de escolhê-las Pesquise e selecione as ferramentas e soluções de IA mais adequadas, que tragam conteúdo e as melhores práticas, em nuvem, com alta escalabilidade, segurança e, principalmente, que atendam ao conceito de OTT (Over-The-Top) . Quanto mais agnóstica a solução, melhor, para comportar o crescimento e evolução da sua empresa. Teste as soluções, comparando tudo que foi feito nos últimos 3 meses, por exemplo, no seu Back Office , para serem operados pela solução de IA. Isso garantirá uma análise legítima baseada no seu cenário, na sua realidade de complexidade e especificidades. Mas sem se prender ao “COMO”, afinal, o processo precisa ser melhor, o “TO BE” tem que ser inovador. 4. Deixe as pessoas tranquilas para inovarem, com a transformação digital responsável: cultura, transparência e comunicação Quando as pessoas entendem o poder da IA elas ficaram realmente preocupadas. Elas passam a acreditar que a perda do seu emprego ou do seu poder é algo factível e de curtíssimo prazo. Por isso, é fundamental tranquilizá-las, com planos de realocação e crescimento profissional, acompanhados pelas disrupções dos processos, métodos e tecnologias que serão implementadas. Fomente uma cultura organizacional que valorize a inovação, a aprendizagem contínua e a sustentabilidade. Mantenha a transparência sobre o uso de IA e seus impactos nos objetivos de ESG com stakeholders internos e externos. Comunique progressos, aprendizados e sucessos regularmente, promovendo uma imagem positiva da empresa. 5. Implementação Gradual com Quick-Wins Comece pelo que dói mais. As áreas mais críticas e com maiores volumes são as que podem gerar ganhos rápidos e comprovar o valor da inovação. Muitos dos nossos clientes na ROIT da solução de Invoice-To-Pay, por exemplo, começaram implementando a transformação no fluxo completo de Notas Fiscais de Serviços Tomados, que não têm padronização e são recheadas de complexidades, erros, multas e até autuações fiscais. Com poucas semanas já conseguem resolver problemas crônicos que se arrastam por anos. 6. Monitoramento e Avaliação de Indicadores Comparáveis Defina com clareza o que é esperado pela inovação em Governança do Back Office , com KPIs possíveis de serem monitorados. Minha sugestão é usar “ % de documentos SEM intervenção humana ” - que pode iniciar baixo, e com o aprendizado e retreino de IA pode atingir níveis superiores a 95% - e “ Tempo Médio de Intervenção Humana ”- para medir as exceções que exigirem ação humana, o tempo deve ser o menor possível, afinal, o tempo é raro e caro. Deve ser utilizado em atividades nobres, nas análises profundas e decisões estratégicas. 7. Feedback e Melhoria Contínua A inovação de hoje estará defasada em breve, por isso é fundamental poder reavaliar, repensar e evoluir os processos facilmente, com uma solução low-code e de alto poder de aprendizado de IA. Até aqui é o presente, talvez emergencial em muitos aspectos, dependendo do nível de eficiência em Governança que a sua empresa está hoje. Mas saiba que o FUTURO DA GOVERNANÇA É EM BLOCKCHAIN: com transparência e segurança inquestionáveis, com execução automática e auditoria real-time de todas as operações contábeis, fiscais e financeiras. A adoção de registros contábeis e financeiros em blockchain é uma revolução para a governança corporativa, trazendo um nível inédito de confiabilidade para as operações empresariais. Essa tecnologia de natureza descentralizada e imutável, permite que as transações sejam registradas de maneira segura e inalterável, garantindo a integridade dos dados financeiros, sem espaço para criatividade contábil e manipulação fiscal. Para empresas comprometidas com as práticas de ESG, o blockchain é uma ferramenta poderosa para fortalecer a confiança dos stakeholders , incluindo o fisco. A implementação de registros em blockchain pode simplificar auditorias, reduzir a possibilidade de fraudes e erros humanos, e garantir uma verdade única e confiável sobre as posições financeiras da empresa. Isso melhora radicalmente a eficiência operacional e posiciona a empresa na vanguarda da inovação em governança, alinhando suas práticas de gestão com os mais altos padrões de responsabilidade e integridade exigidos hoje pelo mercado e pela sociedade. Se você quer impulsionar o sucesso da sua empresa e da sua carreira entre em contato com os nossos especialistas em Inteligência Artificial e conheça nossas soluções: roit.com.br
Por Lucas Ribeiro 26 mar., 2024
Muitas empresas ainda enfrentam o crônico desafio da ineficiência em gestão de compras, escriturações fiscais de entradas e pagamentos a fornecedores. Erros, atrasos, multas e juros são apenas alguns dos reflexos percebidos por diferentes áreas, principalmente dos requisitantes, que precisam atender e contornar situações desastrosas com fornecedores, quando não precisam se preocupar até mesmo em lançar notas fiscais e conhecer regras de retenções, bases de cálculo e alíquotas (um absurdo, convenhamos). Os fornecedores têm até evitado trabalhar com grandes corporações que, apesar da capacidade financeira admirável, acabam por atrasar ou dificultar demais o recebimento de notas fiscais e pagamentos. Em geral, por pura burocracia interna. O processo de pagamento a fornecedores é dependente de várias etapas, diferentes pessoas e áreas, iniciando-se na requisição de compra e percorrendo uma extensa jornada que envolve validações fiscais e contábeis, até alcançar o departamento de contas a pagar e, finalmente, serem processadas no banco. Esse labirinto operacional é ainda mais complicado pela diversidade e pelo volume de documentos — notas fiscais de mercadorias adquiridas, notas fiscais de serviços tomados, conhecimentos de transporte, faturas, notas de débitos, boletos bancários, invoices, pedidos de compra — que chegam em momentos distintos, formatos diversos (XML, PDF, Imagem) e por diferentes canais (e-mails, baixas automáticas, portais, etc). As médias e grandes companhias, agora mais do que nunca, precisam adotar estratégias de centralização e hiperautomação, confiando a gestão integral do fluxo para “ Procure-To-Pay ”, uma área com super poderes, já implementada por muitas companhias globais. É a área de P2P a responsável por integrar e otimizar essas operações, garantindo agilidade, precisão e, sobretudo, pontualidade nos pagamentos e no relacionamento com fornecedores e requisitantes internos. Para garantir o sucesso da implementação em Procure-To-Pay é essencial a implementação da Inteligência Artificial e da hiperautomação, introduzindo a capacidade de aprender e de se adaptar a padrões complexos e tomar decisões. Isso aumenta a assertividade, a velocidade de processamento e reduz o risco de erros humanos, além de liberar recursos valiosos para tarefas mais estratégicas. À medida que avançamos para um futuro cada vez mais digitalizado, a hiperautomação end-to-end , alimentada pela inteligência artificial, define o novo padrão para a excelência operacional no universo do P2P, prometendo transformar radicalmente a maneira como as empresas conduzem suas operações financeiras. A integração de compras, contabilidade, gestão de fornecedores, recebimento fiscal, controladoria, tax , tesouraria (contas a pagar) e até auditoria, por si só, já representam uma baita transformação e evolução. Mas quero destacar aqui dez tendências que acredito serem as principais em Procure-To-Pay nos próximos 5 anos, em busca de eficácia operacional e excelência estratégica: Hiperautomação End-To-End do Processo de Pagamentos, com aplicações de IA : a hiperautomação utiliza uma combinação de tecnologias, incluindo Inteligência Artificial (IA), robotização, big data e analytics, para automatizar todas as etapas de processos de P2P de ponta a ponta, das mais simples até as mais complexas. Isso não apenas acelera o ciclo de pagamento, mas também elimina erros humanos. A abordagem da ROIT para incorporar IA reflete esta tendência, possibilitando a análise e processamento automáticos de notas fiscais, boletos, invoices e faturas, de ponta a ponta, oferecendo insights preditivos que otimizam as decisões financeiras. Conheça a Esteira de Invoice-To-Pay: 2. Integração Perfeita entre Compras, Fiscal, Contábil e Contas a Pagar : a integração entre essas áreas é fundamental para maximizar a eficiência operacional e reduzir atritos no processo. O desafio da transformação é reunir os líderes dessas áreas e convencê-los a entregar boa parte de suas atividades para uma plataforma única de hiperautomação. As empresas que o fizeram colhem os frutos dessa mudança, conseguem ter visão integral e real time do processo, além de serem extremamente estratégicas na gestão e tomada de decisões. 3. Gestão Compartilhada com Fornecedores e um Portal de Fornecedores Self-Service : o Portal de Fornecedores é utilizado por diversas companhias, mas muitos de maneira limitada e onerosa operacionalmente ao fornecedor. A tendência que acredito é de Portais realmente colaborativos, que ofereçam facilidades aos fornecedores, como cadastros rápidos, atualizações automáticas, validações de conta bancária em tempo real (sem a necessidade de enviar comprovante da conta bancária), envio e acompanhamento de documentos, notas fiscais, faturas e boletos, possibilidade de antecipar recebíveis em poucos clientes e, até mesmo, gerar relatórios prontos de tributos retidos. Tudo isso já é possível com o Portal do Fornecedor da ROIT ;) Veja mais no meu outro artigo Melhores Práticas para a Implementação de um Portal do Fornecedor e os Benefícios para Gestão de Compras e Contas a Pagar . 4. Detecção e Prevenção de Fraudes : a utilização de tecnologias avançadas para identificar padrões anormais e potenciais fraudes com IA é essencial para garantir a segurança do processo que mais movimenta recursos financeiros em uma empresa, o Procure-to-Pay (P2P). Notas canceladas, contas bancárias falsas, boletos divergentes, notas fiscais fabricadas e registros contábeis falsos, exigem soluções tecnológicas sofisticadas de combate à fraude. Confiar exclusivamente na vigilância humana para monitorar essas atividades só aumenta a probabilidade de erros e desvios financeiros. Para saber mais sobre esse tema, recomendo a leitura do meu artigo Pagamentos Sob Suspeita: Desvendando Fraudes no Contas a Pagar e nos Lançamentos Contábeis e Fiscais . 5. Antecipação de Pagamentos a Fornecedores. Redução do Custo Financeiro aos Fornecedores : oferecer opções de pagamento antecipado beneficia tanto fornecedores, por melhorar o fluxo de caixa com condições de juros melhores (pois o risco é menor - Risco Sacado), quanto a sua empresa, que pode operar com FIDC próprio ou gerar receita de rebate usando outros fundos. Essa oferta ainda encontra resistências, em razão do efeito “Americanas”, que escolheu um caminho não ortodoxo, digamos assim. Mas é perfeitamente lícita a operação de “Risco Sacado” e pode ser contabilizada corretamente pela sua empresa, inclusive, de maneira totalmente automática, sem depender de pessoas para operar o crédito aos fornecedores. 6. Controles de Compliance e Regulatórios : manter a conformidade com as leis e regulamentos locais e internacionais é indiscutível. Mas como garantir que todas as regras de negócio sejam respeitadas pelas pessoas dentro da organização? Ainda que muitos ERPs tenham controles rigorosos, nós sabemos que a vida real é diferente e permite uma série de contornos, o que fica totalmente distante quando se tem uma IA operando em conjunto, para pré-auditar ou ainda para executar a auditoria real time no fluxo completo. Essa é uma grande tendência: auditorias em tempo real. 7. Analytics Poderosos com Relatórios Financeiros e Análises Avançadas : enquanto muita gente espera fechar o mês, a tendência aqui é de análises em tempo real, dashboards recheados de cruzamentos de dados e, principalmente, análises preditivas, baseadas em histórico e projeções. Mudança no comportamento de preços por itens, por fornecedor, por região, por período são apenas algumas das informações valiosas a serem fornecidas e consumidas pela área estratégica de P2P. 8. Blockchain para Transparência e Segurança : o blockchain tem o potencial de revolucionar o P2P, oferecendo uma segurança incomparável e transparência em cada transação, sem a interferência e manipulação humana. Embora a implementação possa ser complexa, a integração de tecnologias de blockchain nas soluções da ROIT, por exemplo, já são possíveis e garantem o que há de mais sofisticado em confiabilidade de dados. 9. Utilização de Soluções OTT (Over-The-Top) Integrando Todas as Plataformas da Companhia : a cada dia que passa temos mais soluções de tecnologia especializadas. Provavelmente você tem na sua empresa um ERP (SAP, Protheus, Oracle), um CRM (SalesForce, HubSpot), um sistema de chamados como ServiceNow ou Jira, um sistema de atendimento, um de transporte e, claro, o bom e velho Excel de guerra. Não é verdade? Mas fazer todos esses sistemas falarem a mesma língua não é uma tarefa fácil, em especial quando eles precisam entender de contabilidade, fiscal, financeiro e compras. Se você ainda não leu, reserve um tempo especial para esse artigo: Como vencer as 4 versões da verdade na gestão fiscal e financeira com IA e a Inovação OTT (Over-The-Top) da ROIT . 10. Eliminação Máxima de Etapas Humanas nos Processos, com a Aplicação do Mínimo Humano Possível : a Inteligência Artificial permite libertar as pessoas de inúmeras tarefas operacionais e analíticas, para que elas possam focar em atividades de maior valor agregado. No entanto, você já parou para pensar quanto do seu dia é consumido lendo e respondendo e-mails? Quanto tempo é necessário para aprovar um pedido de compra? E quanto a receber notas fiscais, abrir e-mails, visualizar PDFs, responder ou encaminhar essas mensagens? É provável que muitos de nós não tenhamos a exata noção desses tempos, muito menos acesso a esses dados detalhados. Essa falta de conhecimento e medição precisa nos impede de valorizar adequadamente nosso recurso mais escasso e valioso: o tempo! Por isso, uma grande tendência em P2P é o “Mínimo Humano Possível” com o controle rigoroso de Time Tracking . Você pode se aprofundar nesse artigo sobre essa tendência: Invoice-To-Pay: A Inteligência Artificial e o Mínimo Humano Possível nessa jornada . Estas tendências não são apenas transformações tecnológicas; elas representam um novo paradigma no mundo corporativo, onde a inovação, a eficiência e a segurança caminham lado a lado, quando diversos processos são repensados, recriados e unificados com IA e a hiperautomação. Se você quer impulsionar o sucesso da sua empresa e da sua carreira, em um mercado cada vez mais competitivo, entre em contato com os nossos especialistas em hiperautomação e conheça nossas soluções: https://www.roit.com.br/produto/esteira-de-invoice-to-pay
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