Startup ajuda empresários a manterem o fluxo de caixa saudável

Em termos econômicos, a expectativa é que 2022 seja um ano marcado ainda por muitas dificuldades para o Brasil, afinal, desemprego mais inflação e renda baixa fazem com que a perspectiva seja de um crescimento na casa, apenas, de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com as projeções do último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Então, diante das dificuldades no horizonte, é recomendável que o empreendedor brasileiro tome algumas decisões para garantir seu lugar no mercado.


Neste sentido, o destaque vai para a avaliação do fluxo de caixa, considerada a mais eficaz forma de verificar se o negócio está crescendo, ou não, de forma sustentável, afinal, como as empresas lidam com uma grande fluência de operações econômicas diárias, as quais envolvem compras, vendas, pagamentos, recebimentos e crédito, se os recursos não estiverem sendo suficientes para cobrir as despesas, é hora de repensar as estratégias no que diz respeito à entrada e saída de dinheiro.


Parece simples, mas a tarefa de analisar o que dinheiro entra e o que sai nunca foi fácil, pelo contrário, prova disso é o alto número de pessoas físicas e jurídicas que estão sem condições de honrar seus compromissos. Nas empresas, são vários os motivos que podem levar a um desequilíbrio financeiro, como explica o CEO da ROIT, Lucas Ribeiro: “São operações não lucrativas; retrabalho; despesas elevadas com a administração; diminuição repentina de vendas ou prestação de serviços, endividamento; descontos ou créditos indevidos; inadimplência; crise; desconhecimento de custos… Sabendo disso, para sanar o problema, que tem origem na análise do fluxo de caixa, é que lançamos no Brasil a ferramenta Cash Flow Story .


Na prática, a solução produz uma verificação automatizada da saúde financeira do negócio, com o auxílio de gráficos e tabelas, garantindo que todos olhem os números em um formato padronizado. “A ferramenta funciona com uma dupla função: a primeira é que ela é um contador de histórias financeiras. Em segundo lugar, atua como um conselheiro de crescimento, ajudando o usuário a desenvolver estratégias para melhorar seu negócio em todos os aspectos”, conta Ribeiro.


Para atuar nas duas frentes, a Cash Flow Story contém um simulador chamado “The Power Of One”, com sete alavancas para o sucesso financeiro de empresas de todos os portes e segmentos, sendo elas: aumento do preço; ampliação de volume de vendas; redução de custos; eliminação de despesas; redução do número de dias a receber, aumento dos dias do contas a pagar; e minimização do tempo da mercadoria em estoque. “Com esses indicadores, é possível prever o impacto no fluxo de caixa e no lucro líquido, aumentando ou diminuindo os indicadores em pelo menos 1 dia, ou 1%, de cada margem. Desta forma, os tomadores de decisão sabem exatamente (ou muito próximo da realidade) o que deve ser modificado para atingir as metas esperadas”, informa o CEO da ROIT.


A solução, já utilizada em 93 países, ainda conta com outros seis direcionamentos para os empresários: Return On Investment (Retorno sobre o Investimento – ROI), Return On Invested Capital (Retorno sobre o Capital Investido – ROIC), Funding (Financiamento) e Valuation (Avaliação de Empresas), sendo que cada indicador mostra o cenário atual, números relacionados e principais tendências. “Em Valuation, inclusive, há como saber o valor atual do próprio negócio e, de uma forma simples, conhecer e parametrizar todas as ações que podem ser tomadas para atingir o valor desejado de venda da empresa a partir das informações do preço desejado para a negociação.”


No parecer de Cristina Bueno, sócia da Ideias Turismo, de Brasília, a ferramenta Cash Flow Story oferece um alto nível de detalhe para as estratégias financeiras, de acordo com o perfil do negócio, permitindo aos tomadores de decisão estabelecer uma linha de raciocínio rápida para a otimização do fluxo de caixa. Mario Augusto, da Agro Shop, de Minas Gerais, compartilha da mesma opinião de Bueno e ressalta que o principal benefício do produto é levar ao empresário uma análise aprofundada sobre o comportamento da empresa, acerca do que ela tem de mais importante: o dinheiro, “agilizando, assim, a tomada de decisões no momento certo, contribuindo sobremaneira para a saúde financeira do negócio”.


Por fim, Thais Lamberti, diretora da SPRO Solutions, do Paraná, declara que, com a análise dos números da empresa, por meio do software Cash Flow Story, foi possível enxergar de forma rápida e eficiente quais eram os pontos mais sensíveis da empresa, que estavam pressionando a geração do fluxo de caixa.

Fonte:


26 de novembro de 2025
O Lucro da Exploração é um incentivo fiscal estabelecido por legislação com mais de 40 anos de vigência, regido pelo Decreto Lei 1.598 e pela MP 2.199, aplicável a empresas que possuam projetos protocolizados e aprovados para instalação, ampliação, modernização ou diversificação na SUDAM ou SUDENE até dezembro de 2028. O incentivo principal concedido é a redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), incluindo adicionais não-restituíveis, por um período de 10 anos, para projetos enquadrados em setores prioritários. Para se qualificar, a Pessoa Jurídica deve apurar o Lucro Real e ter o empreendimento situado na área da SUDENE (ou SUDAM) com pleito aprovado e enquadramento em setores prioritários, conforme o Decreto 4.213/2002 e atos do CONDEL/SUDENE. O benefício do LEX gera um impacto imediato no caixa e possibilita a recuperação dos últimos 5 anos. No entanto, a complexidade da apuração do Lucro da Exploração, que deve ser baseada apenas nas atividades operacionais incentivadas, exige uma análise minuciosa que vai além da simples aplicação do percentual de redução. LEX e Lucro Real: as complexidades da base de cálculo A apuração do Lucro da Exploração se distingue do Lucro Real, pois visa isolar o resultado proveniente da atividade incentivada. Enquanto a lógica do Lucro Real é buscar a menor base para o menor débito, no cálculo do LEX, o objetivo é, muitas vezes, buscar a maior base possível para maximizar o benefício. O cálculo do LEX é feito a partir do lucro líquido do período-base, ajustado por adições e exclusões específicas. Essas adições e exclusões não são necessariamente as mesmas do Lucro Real, e a correta aplicação dos critérios pode gerar oportunidades significativas de incremento no benefício. A aplicação prática e a maximização desse benefício exige uma análise profunda e multifacetada, não se trata apenas de aplicar uma regra geral, mas de interpretar nuances da legislação e da operação da empresa que podem revelar créditos e oportunidades inéditas. A necessidade de análise proativa Empresas que se beneficiam do LEX são, em geral, grandes corporações que demandam uma análise cautelosa devido aos valores expressivos envolvidos. A adaptação das regras contábeis e fiscais para otimizar a apuração do LEX exige um planejamento estratégico e uma compreensão profunda das nuances legislativas e da jurisprudência . Garantir o compliance e, ao mesmo tempo, maximizar a redução de 75% do IRPJ demanda a aplicação de metodologias de cálculo que considerem as especificidades de cada incentivo (como o tratamento das subvenções e o recálculo do adicional). A capacidade de identificar e aplicar essas oportunidades interdependentes representa uma vantagem competitiva crucial.  Metaforicamente , lidar com a legislação do Lucro da Exploração e seus incentivos associados é como pilotar um navio em águas complexas: a rota principal (a redução de 75%) é conhecida, mas o verdadeiro valor e a eficiência da viagem residem em identificar e aproveitar as correntes marítimas e ventos favoráveis (as oportunidades diferenciadas) que exigem um know-how especializado para serem plenamente capitalizadas.

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O Lucro da Exploração é um incentivo fiscal estabelecido por legislação com mais de 40 anos de vigência, regido pelo Decreto Lei 1.598 e pela MP 2.199, aplicável a empresas que possuam projetos protocolizados e aprovados para instalação, ampliação, modernização ou diversificação na SUDAM ou SUDENE até dezembro de 2028. O incentivo principal concedido é a redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), incluindo adicionais não-restituíveis, por um período de 10 anos, para projetos enquadrados em setores prioritários. Para se qualificar, a Pessoa Jurídica deve apurar o Lucro Real e ter o empreendimento situado na área da SUDENE (ou SUDAM) com pleito aprovado e enquadramento em setores prioritários, conforme o Decreto 4.213/2002 e atos do CONDEL/SUDENE. O benefício do LEX gera um impacto imediato no caixa e possibilita a recuperação dos últimos 5 anos. No entanto, a complexidade da apuração do Lucro da Exploração, que deve ser baseada apenas nas atividades operacionais incentivadas, exige uma análise minuciosa que vai além da simples aplicação do percentual de redução. LEX e Lucro Real: as complexidades da base de cálculo A apuração do Lucro da Exploração se distingue do Lucro Real, pois visa isolar o resultado proveniente da atividade incentivada. Enquanto a lógica do Lucro Real é buscar a menor base para o menor débito, no cálculo do LEX, o objetivo é, muitas vezes, buscar a maior base possível para maximizar o benefício. O cálculo do LEX é feito a partir do lucro líquido do período-base, ajustado por adições e exclusões específicas. Essas adições e exclusões não são necessariamente as mesmas do Lucro Real, e a correta aplicação dos critérios pode gerar oportunidades significativas de incremento no benefício. A aplicação prática e a maximização desse benefício exige uma análise profunda e multifacetada, não se trata apenas de aplicar uma regra geral, mas de interpretar nuances da legislação e da operação da empresa que podem revelar créditos e oportunidades inéditas. A necessidade de análise proativa Empresas que se beneficiam do LEX são, em geral, grandes corporações que demandam uma análise cautelosa devido aos valores expressivos envolvidos. A adaptação das regras contábeis e fiscais para otimizar a apuração do LEX exige um planejamento estratégico e uma compreensão profunda das nuances legislativas e da jurisprudência . Garantir o compliance e, ao mesmo tempo, maximizar a redução de 75% do IRPJ demanda a aplicação de metodologias de cálculo que considerem as especificidades de cada incentivo (como o tratamento das subvenções e o recálculo do adicional). A capacidade de identificar e aplicar essas oportunidades interdependentes representa uma vantagem competitiva crucial.  Metaforicamente , lidar com a legislação do Lucro da Exploração e seus incentivos associados é como pilotar um navio em águas complexas: a rota principal (a redução de 75%) é conhecida, mas o verdadeiro valor e a eficiência da viagem residem em identificar e aproveitar as correntes marítimas e ventos favoráveis (as oportunidades diferenciadas) que exigem um know-how especializado para serem plenamente capitalizadas.
4 de setembro de 2025
Cenário Salvo Automático
Por Stephani Laleska 15 de maio de 2025
Está disponível também, dentro dos módulos "Calculadora da Reforma - Entradas" e "Calculadora da Reforma - Saídas" nos resumos "Entradas - Detalhado" e "Saídas - Detalhado", os relatórios com a informação do CNPJ do estabelecimento da empresa e CNPJ/CPF do participante:
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